Presente em cerca de 18% das ultrassonografias abdominais, a esteatose hepática (popularmente conhecida como gordura no fígado) tem sido um achado recorrente nos exames de rotina ao redor do país.
Trata-se da doença crônica do fígado mais comum no Ocidente, que surge em razão de diversos fatores, como o alto consumo de álcool, o diabetes tipo 2, determinados medicamentos e a obesidade.
No que se refere ao excesso de peso, a esteatose hepática não alcoólica (não relacionada ao álcool) é a forma da doença mais comum.
Pouca gente sabe, mas este distúrbio, quando não tratado, pode evoluir para uma inflamação do fígado (esteatohepatite) em 59% dos casos.
A esteatohepatite, por sua vez, pode progredir para uma cirrose em aproximadamente 20% dos casos e esse último transtorno é um dos principais fatores de risco para o surgimento do hepatocarcinoma, câncer primário de fígado mais frequente.
Percebe a conexão entre a gordura no fígado e o câncer hepático? É por esse motivo que precisamos intensificar nossos cuidados no combate a esta condição.
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